Canto Meu Canto
O que minha Alma diz...
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Sentir e Agir
quarta-feira, 9 de maio de 2012
RELACIONAR-SE
sexta-feira, 20 de abril de 2012
A arte de ninguém enxergar ninguém ou que sorte a minha: tem uma árvore da minha flor favorita no caminho do meu trabalho.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Lugar
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Para Mim
Existe solidão maior que a minha
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Bagagem
Como a gente sabe se está sendo mesmo verdadeira? Como a gente sabe se em algum momento, uma escolha foi totalmente influenciada e acabou mudando para sempre o rumo de nossas vidas, tornando então todas as outras escolhas impuras e contaminadas? E mesmo que as escolhas sejam sempre minhas, o que me fez escolher estar aqui é realmente digno de minha escolha agora?
O recomeço, doce possibilidade. Mas o recomeçar daqui em adiante é diferente de começar do zero, já se tem bagagem, algumas definições, medos, aceitações... Alguma coisa originalmente nossa já foi perdida, já não somos mais. Como a gente sabe o que era fundamental, essencial e o que era dispensável, peso morto?
Não se sabe. Não se sabe se o que renunciamos nos levaria de fato a nossa escolha primordial. Não se sabe se esta escolha estaria agora com maior beleza, leveza, felicidade. Nunca poderemos saber, mesmo que se recomece, mesmo que se mude a direção. O tempo já é outro, o corpo já está marcado. É como mudar de casa, levam-se os móveis antigos, nem que seja um lençol, um copo, um quadro, uma fotografia. Leva sempre o que já é teu, é impossível se desfazer de tudo.
Leva o que já sabe e o que preferiria não saber. Mas muda suas certezas, questione até o que acredita estar certo. Nunca se é livre do passado, mas a escolha é sempre presente no agora.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Pela Lealdade...
Sim, tudo acaba nessa vida. Temos ciclos, inícios e fins...Recomeços... A eternidade de algo é uma visão romântica e ingênua, simplesmente irreal e mesmo sabendo disso é difícil se libertar dessa crença de imortalidade, da vontade que temos em certos momentos de fazer as coisas durarem para sempre.
Não estou aqui dizendo que nada vai durar por uma vida, pelo contrário, acredito que muita coisa dura a vida toda, relacionamentos, trabalhos, amizades... Mas acreditar que eles não passam por modificações é até infantil.
“Tu te tornas eternamente responsável pelo o que cativas”. Sempre pensei muito sobre essa frase, e não acredito que ela esteja dizendo que somos responsáveis eternamente pelas pessoas que cativamos, é meio inviável isso. Somos responsáveis pelos nossos atos que provocaram o sentimento no próximo, pelas características que temos que despertaram amor, afeto, ternura...Isso sim está dentro do nosso controle e é de nossa responsabilidade. Boas atitudes, gentilezas, iniciativas, sorrisos, compreensão, companheirismo, delicadezas... A nossa responsabilidade com o próximo é manter a coerência em nossa ações, nunca deixando de agir com as características que fundaram a relação e isso pode até parecer simples, mas não é.
Temos, vez ou outra, atitudes egoístas, e elas são até necessárias em algumas ocasiões, mas acabamos pensando nas nossas próprias satisfações e deixando de lado o outro, as outras questões. Encerra-se assim um ciclo, passamos para outra fase, com outras prioridades e vontades, com novos desejos. Pois então é ai que entra nossa responsabilidade pelo o que cativamos: Como lidar com essa transição de forma coerente e digna, mantendo o respeito, a compreensão e a honestidade como os nossos próprios sentimentos e os sentimentos do outro?
Atualmente acredito que a chave de tudo isso seja a lealdade entre os envolvidos. Nas minhas reflexões vejo que, quanto mais formos leais e companheiros, mais transparente e fácil fica a transição entre os ciclos naturais da vida. A lealdade nos permite ter segurança para falar sobre tudo, e mais, nos ensina como falar sobre qualquer coisa. O companheirismo nos dá a oportunidade de compreender melhor a outra parte. A lealdade alimenta o companheirismo, e vice-versa.