
Talvez o ponto crucial seja o fato de que, sempre que ocorre algo inesperado, fora dos meus planos, eu acabo alterando também os meus próprios planos. Desisto. Tenho preguiça e continuo em linha reta para evitar escaladas, buracos e obstáculos não programados. Que nada me perturbe, por favor. Essa estrada aqui está boa, se pegar o caminho novo, posso não gostar, pode ser difícil, pode machucar...
Me espanto comigo mesma. Como a mesmice pode ser atraente? Como posso desistir tão facilmente se ainda há tanta vida dentro de mim? Tanta vida, tanta sede, tantas coisas para realizar. E afinal, onde descansam meus sonhos? Preciso acordá-los, berrar para que levantem, para resgatarem a ansiedade de serem concretizados. Preciso achá-los, descobrir onde os escondi, pedir que voltem, implorar se for necessário!
Que linda história eu escrevo. Tão espontânea, tão minha. Não poderia ser diferente, eu sempre me joguei para a vida, sempre tive o coração aberto, ausência de temor por me arrepender. Eu fui para os lugares que o amor me levou e não tive medo, nem desconfiança. Eu fiz por mim, para realizar aquilo que eu acreditava no momento, para satisfazer os meus desejos. E hoje eu sigo meu raciocínio e nada mais...
Não é que eu tenha perdido a capacidade, trata-se apenas de acomodação. Em alguns momentos eu clamo para que alguém consiga me tirar dessa condição, mas logo me conscientizo que só eu posso fazê-lo. E não faço, e não me escuto, e não entro em contato, e sigo.
Acontece que minha natureza não é essa, e isso faz ser lógico o fato de não estar satisfeita. Mas aprendi a ser feliz assim mesmo. Só não sei até que ponto isso é bom, isso é ruim. Só sei que não sou eu.
a vida é toda sua...
ResponderExcluirÉ isso ai Ju... Regra de Ouro: Realize seus sonhos e se faça feliz!! (PNL)
ResponderExcluiradmiro essa honestidade toda com vc mesma!
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