quarta-feira, 24 de março de 2010

Vale?


Vale a pena?

Vale a pena gritar mais alto para impor sua verdade? Vale a pena ser cruel com as limitações alheias sem se dar conta do tanto que as próprias limitações podem incomodar?

É mais importante ser inflexível ou compreender? Remoer o passado ou buscar nova oportunidade?

Sofremos por não confiarmos em ninguém. Por medo de que nos façam algum mal, nos machuquem...E pegamos todas as experiências aparentemente dolorosas como verdade absoluta. Perdemos a chance de fazer diferente, de sentir diferente...

Apontar o externo e criar a fantasia de dependência. Acreditem: Quando nos damos conta que só depende de nós fica mais fácil pois tudo é aprendizado, é lucro, é amadurecimento.

Há tanta coisa. Tantos sonhos, emoções, tanta história de vida, tantas formas de absorver experiências...Se olharmos de perto pode até parecer injusto o desejo de que entendam nossas necessidades. Cada um com suas possibilidades. Fácil não é. E o trabalho é árduo e constante. As recompensas são belíssimas. Sorrisos, amizades, admiração e auto conhecimento. Quando a iniciativa começa por nós, pode até parecer a princípio que saímos perdendo. Mas não. Iniciamos um ciclo de paz, compreensão, respeito e confiança. De reciprocidade para o bem. De escolhas voltadas a uma atitude positiva.

Vale a pena aprender? Sim, vale sempre!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Para Hoje...


Muito do que a gente é se revela nas coisas que a gente gosta. E também nas coisas das quais não gostamos...Mas o amor vem primeiro.

Gosto de bolo quente e do cheiro de café. Algodão doce e fogueira de São João, com aquelas bandeirinhas de enfeite. Gosto de dançar sozinha e cantar minhas músicas prediletas.

A areia fina e quente entre os dedos dos pés e as gotas frias que espirram das cachoeiras. Trilhas despretensiosas e belas vistas. Flores, todas elas.

Gosto do cheiro de biblioteca, de nenê e de chocolate derretido. Doces, sempre doce. Gosto de cafuné e de roubar sorrisos.

Ler poemas, crônicas e histórias. Músicas.Shows pra dançar e para assistir. Fotografias e filmes. Ver artistas desenhando, atuando, criando. Viagens curtas e longas.

Acordar cedo e caminhar pela manhã. Cheiro de terra molhada.Dormir na rede. Entrelaçar os pés. Ficar perto de quem amo.Sentir saudade.Abraçar. Andar de mãos dadas. Ser paparicada e paparicar também.Olhar nos olhos. Conhecer novos lugares, novas culturas. Ver alguém realizando um sonho. Ouvir e contar histórias. Gargalhadas. Ajudar o próximo. Surpresas. Ouvir elogios. Ganhar e dar presentes. Ser inspiração para algo e ser responsável pela alegria.

Tanta coisa ainda...

Gosto de mim por ser assim.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Contos Novos


Não acredito mais neste amor que falam por ai.

Amor pra mim não é assim...

Tantos conceitos, histórias que nos contam, tanto drama, dor... É isso? Se for, já senti e não quero mais. Caso não, já senti também e queria mais. Com algo a mais...

Quero sentar na sombra de uma árvore e assistir a tarde passar em silêncio. Quero ver fotos antigas e sorrir. Quero ler em voz alta trechos de livros que julgo importante. Quero ouvir a mesma música mais de uma vez porque ela diz tudo o que quero dizer e não sei como. Quero me sentir especial dentro do cotidiano...

Quero tudo o que podemos fazer só, mas que fica mais iluminado quando fazemos acompanhados.

Esse amor "quebra-cabeça" que nos vendem que não quero mais, não acredito mais.

Quero companhia que estimule bons sentimentos. Amor composto de paz, respeito, admiração, confiança... Romantismo na rotina, doação desproposital... Soma de alegrias existentes...

Eu quero a história de amor que nunca foi contada.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Sobras


Para onde vão as coisas que perdemos? O amor eterno que foi jurado e acabou, para onde vai?
Onde fica?

Os sorrisos que distribuímos, os sonhos que desistimos, os desejos que não foram saciados... Em que lugar tudo isso se encontra? Talvez seja no mesmo lugar que estão nossas certezas que foram provadas erradas...E que lugar triste é este que abriga tudo o que "quase-foi" um dia... O que era tudo e virou nada, do mais importante ao irrelevante.

Restos do irreal... Terra de ninguém...