segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Em mim...


Saudade de mim...

Saudade de ser quem não sabe...ou sabe apenas o necessário.

Saber de mim, reconhecer sentimentos, caminhar como se não houvesse uma única trilha...Dores apenas criadas, domesticáveis.

Algo se quebrou... E não sei se sou o antes ou se sou o depois. Não sei se podem se encontrar.

Se esqueço, deixo de ser.

Se lembro, não sei quem sou.

Não sei quem ser...

sábado, 22 de agosto de 2009

Pele...


Há amores em mim que são sem fim...

E eu não sei mais amar.

O amor vive sufocado em alguma camada perdida do meu corpo.

Um pedaço essencial para mim...solto por aí...

Algo que perdi e não sei nomear...não sei chamá-lo de volta.

Há amores em mim que são sem fim

E eu sempre sentirei sem saber demonstrar

Capacidade que já tive?

Quando fui capaz de amar?

É bom saber ou melhor seria ignorar?

Há amores que são sem fim...

Uma cena, uma palavra, uma visão... Amores sem fim.

Sentimento que se mistura ao que somos...Inseparável.

Sem fim...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Gentileza


Muito se fala na dificuldade que temos hoje em sermos gentis. Mas acredito que atualmente exista uma dificuldade ainda maior: A de receber uma gentileza.
Desacostumamos com os bons tratamentos.Chegamos a pensar que se o outro está "cheio de dedos" é porque algo está errado...Questionamos a generosidade alheia.
Permita-se ser gentil. Permita-se, ao receber uma gentileza, sentir o conforto e a segurança daquela situação. Ao ser gentil, faça-o com convicção, demonstre a pureza da sua intenção. Ao receber uma gentileza agradeça e sorria.
Quanto mais olhos brilharem, melhor para todos nós.

sábado, 1 de agosto de 2009

Dois lados


Como fazer melhor?

Sabemos como fazer melhor quando reconhecemos que há muito a doar, mas e quando não conseguimos reconhecer isso?

Em alguns momentos e circunstâncias escondemos de nós mesmos que não estamos fazendo o melhor possível, por comodidade ou falta de importância em relação ao fato, mas em outros instantes somos capazes de jurar que sim, que fizemos o melhor que podíamos... E mesmo assim o resultado não foi o esperado, o pretendido...

Será que idealizamos demais ou será que já nem conseguimos ver que sempre podemos fazer mais e melhor? E qual situação será mais assustadora? Imaturidade natural ou imaturidade que cega?

No fim, enfim, sempre depende de nós mesmos... Pode ser mais fácil olhar para fora, mas as questões sempre moram lá dentro...

O que foi que fizemos para estar onde estamos agora? E o que foi que não fizemos?

Cada um com as suas consequências...mesmo que não se tenha consciência delas...